Através de imagens do Telescópio Espacial Hubble, a Nasa confirmou esta semana que o cometa Bernardinelli-Bernstein ou megacometa C/2014 UN271 é o maior já detectado.
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O cometa foi descoberto pelo astrônomo brasileiro Pedro Bernardinelli e seu colega o norte-americano Gary Bernstein, ambos da Universidade da Pensilvânia.
A dupla identificou o C/2014 UN271 enquanto vasculhava o arquivo de imagens da Dark Energy Survey, uma pesquisa sobre a expansão do Universo.
De acordo com estudos da Nasa, o núcleo congelado do cometa tem quase 140 km de largura e uma massa de aproximadamente 500 trilhões de toneladas.
Segundo a agência do governo federal dos Estados Unidos, o cometa é cerca de 50 vezes maior que um cometa “comum”, e está seguindo em direção ao Sol, se aproximando da Terra.
Comparação
Para efeitos comparativos, o cometa Neowise, que esteve na Terra recentemente, tem 5 km de largura.
Já o Hale-Bopp, considerado grande, tem 50 km; e o famoso Halley, tem 15 km de largura.
Mas o recorde anterior pertencia ao C/2002 VQ94, localizado em 2002, com um núcleo estimado em 96km de diâmetro.
Confirmação
Mas foi o professor de ciência planetária e astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) David Jewitt, foi quem confirmou o tamanho do objeto espacial após realizar um novo estudo sobre o cometa Bernardinelli-Bernstein ou megacometa C/2014 UN271.
“Sempre suspeitamos que este cometa tinha de ser grande, porque é muito brilhante a uma distância tão grande. Agora, confirmamos que é
Este cometa é, literalmente, a ponta do iceberg de outros milhares que são muito fracos para serem vistos nas partes mais distantes do Sistema Solar”, completa.
Sem pânico
De acordo com a Nasa, o cometa Bernardinelli-Bernstein, nome dado em homenagem aos seus descobridores, começou sua viagem em direção ao Sol há mais de um milhão de anos, provavelmente desde a hipotética Nuvem de Oort, a zona mais distante do Sistema Solar, onde bilhões de cometas se concentrariam.
Agora, ele está bem longe da Terra, correndo a uma velocidade de 35.405 km/h.
Segundo a Nasa, não há motivo para pânico: o mais perto que ele chegará ao planeta será a uma distância de 1,6 bilhão de quilômetro, em 2031.
Ele cruzará o Sistema Solar entre as órbitas de Saturno e Urano, sem qualquer risco de impacto.
Veja vídeo:
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