O Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou que o programa de passagens aéreas a R$ 200, batizado de “Voa Brasil”, poderá oferecer 1,5 milhão de passagens por mês.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
A declaração foi dada nesta quinta-feira (13), durante uma palestra na Uerj, no Rio de Janeiro.
Durante o evento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, França deu mais detalhes sobre o programa que deve começar a partir de agosto.
A ideia é que a iniciativa chegue na sua máxima capacidade em um ano.
“Esse programa tem capacidade, nós estamos falando de 1,5 milhão de passagens ao mês, que poderíamos chegar. São trechos. Mas nós vamos chegar gradualmente. (…) precisamos preparar os aeroportos para isso”, disse França.
As empresas Latam, Gol e Azul foram confirmadas para participar do “Voa Brasil”.
Segundo Márcio França, a implementação desse programa vai proporcionar que o país ganhe novos voos, principalmente para locais que atualmente não contam com muita procura.
“Na nossa visão, é bem possível que a gente tenha uma grande procura de passagens. Isso vai permitir que os voos saiam lotados. Isso vai fazer com que a gente tenha mais voos e ai você vai preencher os aeroportos regionais que eu citei a pouco. Você vai poder ter voos em lugares onde, naturalmente, você tem demanda, mas não tem gente hoje voando”, explicou França.
RELACIONADAS
+ Companhias aéreas são autuadas pelo Procon por cancelamentos de viagens no AM
+ Aeroportos brasileiros terão salas dedicadas a pessoas autistas
+ Malas de voos internacionais serão fotografadas, diz ministro
Como vai funcionar o ‘Voa Brasil’
Segundo França, cada pessoa terá o limite de quatro passagens por ano, sendo cada bilhete referente a um trecho.
O ministro afirma que as companhias sugeriram a cobrança de até R$ 200 para qualquer trecho, durante “períodos de ociosidade”, como março, abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro.
Ainda de acordo com o ministro, o benefício será para voos que estiverem disponíveis nesses períodos, ou seja, o usuário não poderá escolher qualquer trecho.
Além disso, o programa não vai contar com investimento público e vai beneficiar as pessoas que não tem o hábito de voar.
Para poder ter acesso às passagens mais baratas, a pessoa não pode ter voado nos últimos 12 meses.
O ministro disse ainda que o programa vai começar beneficiando aposentados, pensionistas e eventualmente servidores públicos.
“O objetivo é trazer as pessoas que não voaram”, afirmou.
O lançamento oficial do programa vai contar com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).