Fernando Diniz foi oficialmente apresentado à imprensa como novo técnico da Seleção Brasileira, na tarde desta quarta-feira (5), na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

O treinador assinou um contrato de um ano de duração e começa a trabalhar a partir das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, em setembro.

Durante esse período, Diniz permanece no comando do Fluminense, que recebeu uma compensação financeira de R$ 10 milhões para “dividir” o treinador.

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“É uma mistura de alegria e honra poder estar aqui. E eu pretendo, como fiz em todos os lugares, dedicar a minha vida a isso”, enfatizou.

Ele assinou o contrato com a CBF na noite de terça-feira (4) e aproveitou a presença da família, que mora em São Paulo, para comemorar a contratação.

Sobre as condições do acordo, Diniz afirmou que, além do sinal verde da direção do Fluminense, a liberdade foi fundamental para aceitar a proposta.

“Ter autonomia e liberdade para fazer o trabalho que eu faço. Ter liberdade total para executar o meu trabalho”, revelou.

Questionado sobre a possibilidade de ter a dupla Neymar e Ganso – que joga atualmente no Tricolor – vestindo a canarinha, Diniz afirmou que ainda era “precoce” falar em escalação.

“Eu vou convocar os melhores que eu achar”, assegurou.

Vinda de Ancelotti

Ao longo da entrevista, Diniz foi questionado em vários momentos sobre Carlo Ancelotti, contudo, o treinador evitou comentar o assunto.

“Eu não tô aqui para falar de como vai ser o Carlo Ancelotti”, enfatizou Diniz, que afirmou não conhecer o italiano.

A expectativa é que Ancelotti assuma a seleção no meio do ano que vem, após o fim de seu contrato com o Real Madrid.

Situação da Copa América é incerta

O contrato de Diniz com a CBF termina no meio da Copa América 2024, que será realizada nos Estados Unidos.

Contudo, não ficou definido quem será o treinador que estará à frente da seleção quando começar o torneio.

“A gente não decidiu ainda se [o contrato] engloba a Copa América”, afirmou Diniz.

Ética foi o principal questionamento da imprensa

A questão ética, sobre conciliar o comando de dois trabalhos, foi um dos assuntos que mais rendeu na coletiva.

Antes mesmo do treinador começar a falar, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse que isso não era uma preocupação para ele pois confiava em Diniz.

Diniz ainda esclareceu que, durante a negociação, em nenhum momento foi levantada a hipótese de um contrato exclusivo com a CBF.

“Eu tenho uma conexão muito especial com o Fluminense”, salienta.

E acrescentou: “Eu vou me dedicar 100% onde eu estiver”.

Confira a íntegra da coletiva de imprensa de Fernando Diniz:

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Eliminatórias da Copa começam em setembro

A Bolívia será o primeiro adversário do Brasil nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

O jogo será realizado em setembro, quando começa a disputa.

No mesmo mês, a Seleção também vai jogar com o Peru.

As datas, horários e locais das partidas ainda não fora divulgados pela Conmebol.

No último amistoso antes do início das eliminatórias, o Brasil perdeu por 4 a 2 para Senegal, numa partida épica da seleção africana.