Wassef pode dar nome de ‘mandante’ de recompra do Rolex de Bolsonaro

O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, deu sinais a pessoas próximas que vai afirmar para à Polícia Federal quem foi a pessoa que solicitou a recompra do Rolex dado ao ex-presidente.

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De acordo com a colunista Bela Megale, o gesto foi feito por Wassef a interlocutores do meio político com quem ele tem contato direto. Ele será um dos oito intimados que prestarão depoimentos nesta quinta-feira aos investigadores sobre o caso das joias de maneira simultânea.

Há duas semanas, Wassef falou sobre a compra do Rolex e admitiu que adquiriu o relógio em uma loja nos Estados Unidos para entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Ele negou, porém, ter atendido a um pedido de Jair Bolsonaro ou do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

“Sim, fui aos Estados Unidos e comprei o Rolex. O motivo de eu ter comprado esse relógio: não foi Jair Messias Bolsonaro que me pediu. Meu cliente Jair Bolsonaro não tem nada a ver com essa conduta, que é minha, e eu assumo a responsabilidade. Eu fui, eu assumo, eu comprei”, disse.

Agora, Wassef tem mostrado que deve apontar o “mandante” da compra. Na mesma entrevista, advogado foi perguntado porque comprou o acessório de luxo e respondeu que só iria dar essa informação à PF ou em outro momento, após ter acesso ao inquérito.

Conforme relatório da PF, enquanto Wassef recuperação o Rolex, Mauro Cid também resgatava em outra loja nos EUA itens do conjunto de ouro branco que Bolsonaro recebeu como chefe de Estado.