O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef pediu um assento escondido em avião na viagem para Orlando (USA). No relatório da Polícia Federal, é destacado que Wassef quis um assento discreto para resgatar o Rolex, presente saudita, sub suspeita de desvio de dinheiro.
O advogado de Bolsonaro, ao viajar para os Estados Unidos em março de 2023, teria recomprado o relógio para devolver ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Caso do rolex
Durante a viagem, os auxiliares do ex-presidente da República, sob investigação da PF, teriam vendido o Rolex em um esquema de desvio de dinheiro. Segundo o relatório, a venda do objeto ocorreu em Willow Grove na Pensilvânia.
Entretanto, a polícia aponta que o valor da venda das joias teria custeado as despesas de Bolsonaro no país norte americano.
A loja em que a venda aconteceu, chama-se Precision Watches onde os auxiliares de Bolsonaro também venderam um Petek Phillips.
Após a venda, Wassef teria viajado para os EUA e solicitado para a companhia aérea um assento escondido. Veja um trecho da conversa entre ele e a empresa, relatado no relatório.
“Eu quero ficar colado. Cabeça, minha cabeça colada na fuselagem, deu para entender? Ou seja, o banco, ele tem que estar deitado, com a cabeça apoiada no banco e na fuselagem, na parede do avião, olhando para a janelinha”, declarou Wassef.
Além disso, o presente saudita fazia parte do chamado Kit ouro branco, composto por outros objetos. Entre eles estavam:
- Par de abotoaduras
- Rosário Saudita
- Anel
Ademais, ainda nesta segunda-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes retirar o sigilo do caso das joias sauditas, que envolve Bolsonaro e mais 11 pessoas investigadas.
Com informações do Poder 360.
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