O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) protagonizou uma discussão com o governador do Rio Grando do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Por meio de tuítes, ambos discutiram sobre a manutenção de escolas cívico-militares, projeto encerrado pelo Governo Federal.

Após anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) sobre as escolas, o governado do RS publicou manifestação por meio de perfil no Twitter.

Em resposta, Jean Wyllys chamou Eduardo Leite de “gay com homofobia internalizada” com “fetiches em relaçaõ ao autoritarismo e aos uniformes”.

O governador Eduardo Leite chamou a réplica de Jean de “manifestação deprimente e cheia de preconceitos”.

Encerramento das escolas cívico-militares

O Governo Lula deciciu encerrar o Programa Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). O documento foi enviado aos secretários de Educação de todo o País.

A decisão foi tomada em conjunto pelo Ministério da Educação e do Ministério da Defesa, as pastas são responsáveis pelo programa.

Segundo a nota técnica do MEC, “o programa induz o desvio de finalidade das atividades das Forças Armadas, invocando sua atuação em uma seara que não é sua expertise e não é condizente com seu lugar institucional no ordenamento jurídico brasileiro”.

O presidente Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira (14) que não é de responsabilidade do MEC a implementação e gestão deste modelo escolar.

O petista informou ainda que o assunto deve ser discutido pelos governos estaduais que desejam adotar a escola cívico-militar.

“Ainda ontem, o Camilo [Santana, ministro da Educação] anunciou o fim do ensino civico-militar. Sabe por que? Não é a obrigação do MEC cuidar disso. Se cada estado quiser criar, que crie”, disse durante cerimônia de sanção da lei que retomou o programa Mais Médicos.

RELACIONADAS

+ Ibaneis vai manter programa das escolas cívico-militares no DF

+ ‘Não é obrigação do MEC cuidar de escolas cívico-militares’, diz Lula

+ Eduardo Leite diz que intenções de Lula na área fiscal são equivocadas