O YouTube tirou do ar nesta segunda-feira, 25, a live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que associa a vacina contra a Covid com a Aids.

Por meio de nota, o YouTube disse que o vídeo viola as diretrizes.

“Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a COVID-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas. As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, disse a plataforma.

Já é a segunda vez que o Bolsonaro é penalizado pelo YouTube. Em julho deste ano, a plataforma removeu 15 vídeos do no canal dele, 14 eram lives, pelo mesmo motivo.

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Fake News

Na live, Bolsonaro mencionou uma mensagem falsa que diz que relatórios oficiais do Reino Unido teriam sugerido que as pessoas totalmente vacinadas estariam desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) “muito mais rápido do que o previsto”.

“Só vou dar notícia, não vou comentar. Já falei sobre isso no passado, apanhei muito…vamos lá: ‘relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados… quem são os totalmente vacinados? Aqueles que depois da segunda dose né… 15 dias depois, 15 dias após a segunda dose.. totalmente vacinados…estão desenvolvendo Síndrome da Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido do que o previsto. Portanto, leiam a matéria, não vou ler aqui porque posso ter problema com a minha live”, afirmou Bolsonaro durante a transmissão.

O Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido afirmou que a notícia é falsa e foi publicada por um site que propaga fake news no país.

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