As Forças Armadas informaram, nesta sexta-feira (21), que prenderam 47 garimpeiros ao longo de 10 dias em Terra Indígena Yanomami, em Roraima.

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Os casos aconteceram nas comunidades de Palimiú, Rangel, Homoxi e Waikás, na região do Uraricuera, uma das mais afetadas pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. 

As prisões ocorreram por meio da Operação Ágata Fronteira Norte em conjunto com os Órgãos de Segurança Pública.

Prisão em Waikás

No dia 12 de julho, Oito homens e três mulheres ligados ao garimpo ilegal foram presos em flagrante pela Polícia Federal (PF), na comunidade Waikás, região do Uraricoera.

Além da prisão dos garimpeiros, houve apreensão de armentos e ouro.

Os envolvidos foram transportados pelas Forças Armadas e chegaram à Base Aérea de Boa Vista no dia seguinte.

Garimpeiros presos em Homoxi

Doze homens e mais uma mulher foram presos na região de Homoxi, ao Noroeste de Roraima, e chegaram a Boa Vista no dia 19 de julho.

As circunstâncias das prisões não foram divulgadas pelos Órgãos.

Operação em Rangel e Palimiú

Em operação conjunta com a Polícia Federal e Ibama, as Forças Armadas prenderam 18 garimpeiros ilegais, quinta-feira (20), sendo 5 em Palimiu e 13 em Rangel, na Terra Indígena Yanomami (TIY).

Em Palimiú, um grupo de garimpeiros em três embarcações atacaram um Posto de Bloqueio e Controle Fluvial das Forças Armadas.

Houve confronto e um dos criminosos ficou ferido no ombro. Não houve registro de militares feridos.

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No mesmo dia, uma ação na área de Rangel resultou na prisão de 13 garimpeiros.

Durante a ação, foram destruídas três embarcações, seis motores, uma motobomba, um alojamento com cantina, um quadriciclo e um acampamento.

Todos os presos foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista para os procedimentos cabíveis.