A chamada Abin paralela atuou em defesa de Jair Renan Bolsonaro. Em 2021, o filho 04 de Jair Bolsonaro (PL) estava sob investigação por tráfico de influência. 

Relatório da Polícia Federal (PF) indica ação do então ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. Ele teria ordenado que policiais federais utilizassem “das ferramentas e serviços da Abin para serviços e contrainteligência ilícitos e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal”, entre elas a aberta contra Jair Renan.

Segundo os investigadores, a origem da ação, no entanto, veio a partir de pedido do Gabinete de Segurança Institucional, comandado à época pelo general Augusto Heleno.

Para a PF, os agentes associados à Abin paralela teriam espionado duas pessoas ligadas à empresa do filho de Bolsonaro: Allan Lucena e Luís Felipe Belmonte.

Última milha

A PF realizou nesta quinta-feira (11) uma nova fase da Operação Última Milha. A corporaçã o uso ilegal de sistemas da Abin para cometer espionagem contra autoridades durante o governo de Jair Bolsonaro.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo desta fase da investigação.

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