Em setembro, o Rio Negro, em Manaus, apresentou uma diminuição superior a cinco metros, o que agrava a seca na região. Nesta quarta-feira (25), o nível do rio alcançou 14,11 metros, com uma média de queda de 23 centímetros por dia.

De acordo com a Defesa Civil, o nível atual está a menos de dois metros do recorde de seca histórica de 2023, quando o Rio Negro atingiu 12,70 metros, a menor marca já registrada. Em resposta à estiagem, a capital amazonense declarou situação de emergência, com validade de 180 dias.

No início do mês, em 1º de setembro, o nível do rio era de 19,78 metros, o que representa uma redução de 5,67 metros até a presente data. Em comparação, no mesmo dia do ano passado, o Rio Negro registrava 17,06 metros.

Impacto nas comunidades rurais

Em agosto, o rio já havia atingido um nível crítico, com uma descida de quase dois metros em 16 dias. A escassez de água já impacta comunidades rurais da capital, que começaram a receber doações de água e alimentos. Além disso, a cidade pode enfrentar uma redução na oferta de peixes.

Ademais, a praia da Ponta Negra, um dos principais atrativos turísticos de Manaus, está interditada para banho devido ao baixo nível do rio. O Porto da Capital também passa por transformações significativas em sua paisagem em função da seca.

Crise ambiental no Amazonas

A situação ambiental no Amazonas é preocupante, com a combinação de seca e queimadas afetando mais de 490 mil pessoas.

Todos os municípios da região já declararam estado de emergência, conforme informações do governo estadual, que prevê uma seca severa para este ano, possivelmente mais intensa do que a de 2023.

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*Com informações do G1