O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou a liberação de R$ 514 milhões para combater as queimadas e a estiagem na Amazônia.
Em entrevista ao Bom Dia, Ministro, ele enfatizou para a Rádio Norte FM, o compromisso do governo federal em manter um diálogo constante com o governador Wilson Lima.
“Eu mantenho contato permanente com todos os prefeitos, o governador, Wilson Lima, e o ministro Rui Costa também. Essa é uma orientação do presidente Lula e fazemos isso com o dever que temos com o país e com a população”, declarou Góes.
O ministro acompanhou Lula em uma visita ao Amazonas, onde se reuniu com moradores afetados pela severa seca.
Na última terça-feira, o presidente Lula assinou uma medida provisória garantindo R$ 514 milhões para combater incêndios florestais.
“Esses recursos vão para o Ministério do Meio Ambiente, que aumentará o número de brigadistas, para o Ministério da Defesa, que disponibilizará suas aeronaves, e para o Ministério da Justiça, que investigará ações criminosas”, detalhou.
Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Social, em parceria com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, focará, portanto, em questões alimentares e suporte logístico, como fornecimento de água e combustível.
O ministro também mencionou a implementação de tecnologias sociais, como o programa Água para Todos, que visa a captação e distribuição de água.
“No dia em que o presidente esteve no estado, nós doamos 150 purificadores de água para o governo do Amazonas”, completou.
Ademais, o governo investirá R$ 500 milhões ao longo de cinco anos para garantir a navegabilidade dos rios e auxiliar no transporte de insumos.
Portanto, o objetivo é minimizar os impactos da seca severa que afeta a região. Confira as estratégias que o governo utilizará nas drenagens.
Queimadas na Amazônia
Por fim, Góes alertou que a maior parte das queimadas que afetam a qualidade do ar em Manaus, de fato, resulta de crimes ambientais.
“75% das queimadas estão ocorrendo em áreas privadas, onde o governo federal não pode intervir, a não ser após a ocorrência, para realizar investigações”, concluiu o ministro.
Manaus e outros municípios da região metropolitana amanheceram, nesta quinta-feira (19), com uma forte “nuvem” de fumaça tóxica.
Contudo, a névoa que torna a qualidade do ar insalubre apareceu logo após a região registrar, em um único dia, cerca de 730 focos de incêndio.
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