O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Exército assinaram nesta terça-feira (9) dois contratos relacionados ao Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, e ao zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), em Manaus.

O objetivo é estruturar projetos de valorização e exploração econômica desses locais.

“Esses projetos contarão com o apoio do BNDES para melhorar e requalificar espaços públicos do Exército Brasileiro. Tanto o Forte de Copacabana quanto o Zoo do CIGS são patrimônios nacionais, e agora teremos a oportunidade de torná-los ainda mais atrativos para turistas e moradores aproveitarem todo o seu potencial”, disse Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Relacionamento Institucional do banco.

Concessão

O projeto de concessão dos dois lugares será por meio de parceria público-privada. Todos estão qualificados no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O acervo do zoológico (Cigs) tem 162 animais – somente amazônicos brasileiros – distribuídos em 56 espécies, o que inclui algumas ameaçadas de extinção.

Os contratos têm duração de 36 meses. O BNDES ficará responsável por diagnosticar os ativos imobiliários do Exército, os serviços e as necessidades de infraestrutura. Também definirá o modelo de concessão a ser adotado para valorizar os dois empreendimentos em futura licitação pública.

O Cigs 

O Zoológico do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), localizado em Manaus, Amazonas, é uma das atrações mais singulares da região. Fundado em 1967, o zoológico faz parte do CIGS, uma unidade militar do Exército Brasileiro especializada em treinamento de operações na selva. O zoológico foi criado inicialmente para ajudar no treinamento dos soldados, familiarizando-os com a fauna da Amazônia.

Características do zoológico:

– Diversidade de animais: o zoológico abriga cerca de 200 animais de diferentes espécies, principalmente da fauna amazônica. Entre os animais, destacam-se onças, macacos, aves exóticas e jacarés.

– Reabilitação e conservação: muitos dos animais são resgatados de situações de tráfico ilegal, maus-tratos ou encontraram-se feridos. O zoológico também funciona como um centro de reabilitação, onde os animais recebem cuidados veterinários e, quando possível, são devolvidos à natureza.

– Educação ambiental: o zoológico do CIGS desempenha um papel importante na educação ambiental, promovendo visitas guiadas e programas educativos para escolas e o público em geral. A intenção é aumentar a conscientização sobre a importância da preservação da fauna amazônica.

O zoológico é aberto ao público e oferece uma oportunidade única para visitantes conhecerem mais sobre a vida selvagem da Amazônia. Além dos animais, o espaço conta com áreas de recreação, trilhas ecológicas e espaços para piquenique.

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