O jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 entre Brasil e Argentina, no dia 5 de setembro, na Neo Química Arena, em São Paulo, terá a presença de 12 mil torcedores e não será exigido comprovante de vacinação.

A determinação entra em contradição com a Prefeitura de São Paulo, que afirmou na segunda-feira, 23, que será exigido o ‘passaporte da vacinação’ para eventos como partidas de futebol, feiras e congressos na cidade.

Só poderá comparecer à partida quem testar negativo para a Covid-19 até 48 horas antes do evento.

“Com esses eventos haverá disponibilidade de dados para a reabertura e normalização no pós-pandemia. O Centro de Contingência à Covid19 irá acompanhar e coletar todos os dados para, então, estabelecer as medidas de retorno do público em geral”, explica o secretário de Esporte de São Paulo, Aildo Ferreira.

O Brasil lidera as eliminatórias com 18 pontos conquistados em seis partidas. A Argentina vem em segundo com 12 pontos.

O Equador está em terceiro com nove pontos, o Uruguai em quarto com oito e a Colômbia em quinto com oito.

Do primeiro ao quarto lugar as seleções se classificam direito para a Copa do Mundo. O quinto lugar disputa a repescagem.

 

Outros eventos testes em São Paulo

No dia 29 de agosto o governo paulista irá promover uma corrida de rua com 1500 participantes. Eles serão testados antes e depois do evento com acompanhamento do Centro de Contingência à Covid19.

Segundo a administração estadual, os eventos irão permitir a obtenção das informações necessárias para o retorno o futuro retorno total do público em diversos eventos.

“Havendo qualquer alteração e imprevistos no curso da pandemia, a administração estadual vai tomar todas as medidas necessárias. Os eventos-teste são, portanto, mais um passo seguro rumo à normalização pós Covid-19”, explica o secretário.

“Essas atividades só irão ocorrer porque com o avanço da vacinação temos atualmente menos de 40% de leitos de UTI ocupados. Havendo, portanto, espaço para os testes no momento. O Governo de São Paulo sempre se pautou pelo respeito à ciência e às recomendações dos profissionais da saúde”, concluiu.