A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na noite de terça-feira (21), a retomada das partidas e a tabela da Série A do Brasileirão. A competição foi suspensa devido às fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o dia 26 de abril.

O Brasileirão reinicia em 1º de junho. Os confrontos da 8ª rodada, também adiados, acontecem nos dias 12 e 13 de junho.

“A CBF informa que a retomada da competição se dará a partir da 7ª rodada, que será disputada em 1 e 2 de junho, datas originalmente reservadas para a 9ª rodada, preservando-se, assim, o planejamento técnico que embasou a elaboração da tabela”, diz o comunicado oficial.

Tabela na volta do Brasileirão

No sábado (1º), jogam:

  • Grêmio x RB Bragantino – 16h;
  • Vitória x Atlético (GO) – 16h;
  • Fluminense x Juventude – 18h30;
  • Cuiabá x Internacional – 18h30;
  • Corinthians x Botafogo – 21h.

Enquanto no domingo (2), entram em campo:

  • Atlético (MG) x Bahia – 16h;
  • Vasco x Flamengo – 16h;
  • Criciúma x Palmeiras – 16h;
  • São Paulo x Cruzeiro – 18h30;
  • Fortaleza x Athletico – 18h30.

Suspensão do Brasileirão

A decisão de suspender duas rodadas do Campeonato Brasileiro da Série A ocorreu no dia 15 de maio, após a CBF receber um pedido de 15 dos 20 times participantes e da Federação Gaúcha de Futebol.

Os clubes que solicitaram a suspensão foram:

  • Atlético Goianiense,
  • Atlético Mineiro,
  • Athletico Paranaense,
  • Criciúma,
  • Cruzeiro,
  • Cuiabá,
  • Bahia,
  • Juventude,
  • Vitória,
  • Fluminense,
  • Fortaleza,
  • Grêmio,
  • Botafogo,
  • Sport Club; e
  • Vasco da Gama.

Por outro lado, Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Bragantino se posicionaram contra a paralisação nas rodadas 7 e 8.

Desastre no Rio Grande do Sul

Segundo o boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgado na terça-feira (21), há 161 mortes confirmadas devido ao maior evento climático já registrado no estado. Além disso, 85 pessoas continuam desaparecidas e 806 ficaram feridas.

Aproximadamente 654,19 mil gaúchos estão fora de suas residências. São 581.633 desalojados e 72.561 abrigados em um dos 839 locais da Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul.