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Joias podem ter custeado despesas de Bolsonaro nos EUA, diz PF

Joias podem ter custeado despesas de Bolsonaro nos EUA, diz PF.

Joias podem ter custeado despesas de Bolsonaro nos EUA, diz PF. Foto: Isac Nóbrega/PR/Flickr.

A Polícia Federal (PF) afirmou em relatório, que se tornou público nesta segunda-feira (8), que o dinheiro arrecadado com a venda das joias sauditas pode ter ajudado o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) a custear despesas nos Estados Unidos.

A ida de Bolsonaro aos EUA, ocorreu em 2022 após a derrota do ex-chefe do Executivo, nas eleições presidenciais. No relatório, a polícia analisa o esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o valor das joias.

PF analisa caso das joias

Em sua análise, a PF aponta para um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o valor da venda das joias entre Bolsonaro e outros envolvidos. Diante disso, no relatório a polícia afirma que o dinheiro retornou em espécie às mãos do ex-presidente.

“Tal fato indica a possibilidade de que os valores obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família”, disse a PF em trecho do relatório.

A conclusão da PF, ocorreu após a análise das movimentações financeiras de Bolsonaro no Brasil e nos EUA. Ademais, Bolsonaro possuía recursos no Banco do Brasil e BB Arena.

Entretanto, o relatório conclui que o ex-presidente “não usou” o dinheiro de suas contas bancárias para suas despesas durante a estadia no país norte americano. Ademais, a PF indiciou, na última sexta-feira (4) Bolsonaro e mais 11 pessoas envolvidas no esquema.

Segundo a corporação, há indícios dos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. Além disso, nesta segunda-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, retirou o sigilo do caso.

A partir de agora, a Procuradoria Geral da República (PGR) terá 15 dias para analisar o caso, conforme determinou o ministro.

Com informações do Poder 360.

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