No dia da morte da ex-sinhazinha da fazenda, Djidja Cardoso, o ex-namorado da dela, Bruno Roberto, presenciou a tragédia. É isso que afirma em áudio Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja.

Conforme Cleusimar Cardoso, Bruno Roberto encontrou a ex-sinhazinha sem vida na residência da família Cardoso, no quarto da ex-sinhazinha.

“Eu não sei o que ela fez no quarto sozinha, sei lá, eu não dormia com ela. O Bruno estava aqui justamente para tirar ela disso, porque ela estava tentando parar, a gente tava tentando limpar ela, entendeu? Diminuir… Mas eu não sei o que aconteceu… Ela caiu, parece, lá do lado da cama. Quando ele me chamou, ela já estava sem respirar, ao lado da cama, ele estava dormindo, não sei o que aconteceu, só sei que tinha lá do lado uma xícara quebrada”, disse Cleusimar no áudio.

Bruno Roberto esteve presente no velório e enterro de Djidja. Em suas redes sociais, ele postou vídeos em homenagem a ela e alterou sua foto de perfil para uma imagem com a legenda “Luto.”

Djidja Cardoso e Bruno Roberto mantiveram um relacionamento por mais de cinco anos, que terminou alguns meses antes de sua morte.

Caso Djidja Cardoso

Dilemar Cardoso Carlos da Silva era conhecida como Djidja Cardoso, tinha 32 anos e foi sinhazinha do Boi Garantido no Festival de Parintins entre 2016 e 2020. Na manhã de terça-feira (28), a família encontrou Djidja morta em seu quarto.

Após a morte dela e denúncias, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) realizou a Operação Mandrágora para investigar a seita “Pai, Mãe, Vida”, liderada pela família da Sinhazinha. Em entrevista na sexta, a PC-AM afirmou que a investigação já ocorria desde abril.

Conforme inquérito da Polícia Civil, o irmão de Djidja se considerava Jesus, Cleusimar seria a Maria, e Djidja a Maria Madalena.

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, foi encontrada com drogas, inclusive nas partes íntimas, no momento da prisão, na quinta-feira (30). Além dela, estão presos o filho Ademar Cardoso e dois funcionários da rede de salões de beleza da família.

No dia 31 de abril, a Justiça do Amazonas determinou a continuidade da prisão da família Cardoso e funcionários.

Conforme o TJAM, a operação da Polícia Civil que resultou na prisão do grupo não apresentou nenhuma irregularidade.