A morte de Djidja Cardoso na semana levantou o debate sobre um anestésico: cetamina. O termo viralizou na web. O uso contínuo da droga ao lado de sua família desencadeou uma série de problemas, inclusive o falecimento da ex-sinhazinha supostamente por overdose.
De acordo com Veja Saúde, a cetamina é uma substância originalmente produzida como anestésico. A droga vai agir como um bloqueador dos receptores do NMDA do cérebro. Como resultado, o usuário terá uma sensação de desligamento entre a mente e o corpo.
Além disso, passou a ser usado em tratamentos psiquiátricos, como em casos de depressão resistente. Matthew Perry, ator de Friends, por exemplo fazia uso da droga.
Apesar das contraindicações, o uso recreativo da droga tomou força. Por causa de seus efeitos alucinógenos, induzindo experiências e uma sensação de euforia. O uso não supervisionado da cetamina também pode resultar em overdose.
Os sintomas presentes, incluem: sedação extrema, respiração irregular, convulsões e, em casos graves, coma ou morte, como no caso de Djidja Cardoso.
Investigação Caso Djidja
Djidja foi encontrada morta dentro da própria casa, em Manaus, no último dia 28 de maio. A principal suspeita é que ela teve uma overdose de cetamina.
Dois dias após a morte, a Polícia Civil do Amazonas deflagrou a Operação Mandrágora, que resultou na prisão de Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja. Além disso, Verônica Seixas, Claudiele da Silva e Marlisson Vasconcelos também foram presos, todos funcionários da família.