A mãe e o irmão de Djidja Cardoso estão presos desde a última quinta-feira (30) e sofrem com abstinência de cetamina na prisão.
A polícia prendeu Cleusimar e Ademar Cardoso por suspeita de fundarem uma seita religiosa fundamentada no uso de drogas. O uso da cetamina seria para acessar ‘outras dimensões’. Além disso, Ademar também é denunciado por estupro.
Segundo o Correio Braziliense, a advogada da família, Lidiane Roque, disse que tentará uma internação compulsória dos dois para tirá-los da prisão.
“Nesse momento, a nossa prioridade é o bem estar e a saúde mental dos nossos clientes. Então, a gente vai tentar de todas as formas interná-los”, disse ela.
Mais prisões
Duas funcionárias também foram presas e, segundo a Polícia Civil, elas induziam outros funcionários a se associarem à seita.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, a polícia os prendeu no momento em que tentavam fugir. Túlio afirmou ainda que as investigações acerca da família começaram há cerca de 40 dias.
Cleusimar e Ademar, além das funcionárias, podem responder por: tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, colocar em perigo a saúde ou a vida de outrem, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto provocado sem consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.
Relembre o caso
Djidja Cardoso morreu no último dia 28 de maio, aos 32 anos. Ela estava na casa onde morava com a mãe em Manaus (AM) e a polícia suspeita que a causa da morte tenha sido overdose de cetamina. Além disso, ex-sinhazinha do Boi Garantido era dependente química há cerca de um ano.