Nesta segunda-feira, 6, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) voltou a se pronunciar oficialmente sobre a suspensão do jogo Brasil e Argentina aos cinco minutos do primeiro tempo no domingo, 5 pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Em nova nota, a entidade se isentou de qualquer responsabilidade sobre o caso, que levou à suspensão do time argentino.  

A Confederação revelou, ainda, ter enviado três avisos aos argentinos sobre as regras sanitárias vigentes no País relativas à pandemia de covid-19.

“A CBF esclarece ainda que cumpriu rigorosamente seu papel institucional como entidade anfitriã do jogo, informando todos os envolvidos no jogo a respeito das leis sanitárias em vigor no país em ofício enviado, por meio da Secretaria Geral da entidade, no dia 5 de julho, e reenviado posteriormente em 11 de agosto e 2 de setembro”, anunciou a entidade brasileira.

Na nota, a CBF diz que esteve presente na reunião realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em que todas as entidades relacionadas ao jogo, incluindo a Associação de Futebol Argentino (AFA), estiveram presentes, no sábado, véspera da partida, em São Paulo.

No entanto, a entidade nacional reitera que sua participação foi burocrática, representada pelo médico Roberto Nishimura, coordenador operacional da sua Comissão Médica Especial. 

Relembre a suspensão 

A partida entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias, foi suspensa aos 5 minutos de jogo, com a entrada de agentes da Anvisa e Polícia Federal no gramado do estádio do Corinthians, no domingo. 

A agência nacional alegou que precisava retirar do jogo os quatro jogadores argentinos, que entraram de forma irregular no País por não informarem que estiveram no Reino Unido dias antes de desembarcar no Brasil.

A portaria interministerial nº 655, de junho de 2021, estabelece que viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, por Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia estão obrigados a cumprir quarentena para evitar a disseminação de novas variantes do coronavírus. 

Há suspeita, é de que os argentinos também infringiram a legislação nacional ao apresentarem supostamente informações mentirosas no formulário em que deveriam apresentar os países em que estiveram nos últimos dias.

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