O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, afirmou a pessoas próximas que quer se distanciar o quanto puder das investigações que atingiram o filho mais novo do ex-presidente Bolsonaro, o Jair Renan.
Renan, foi alvo da Polícia Civil do DF, nesta quinta-feira (24), em uma operação que investiga estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
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Mesmo Jair Renan sendo assessor do senador de Santa Catarina Jorge Seif (PL), com salário de R$ 9,5 mil, o líder do PL avalia que não vale o desgaste de sair em defesa pública do investigado.
O filho mais novo de Bolsonaro não tem mandato, nem potencial eleitoral que justifique maior envolvimento da legenda.
A posição contrasta com a adotada com outros integrantes do clã, como Flávio e Eduardo Bolsonaro, e até mesmo com Carla Zambelli, já abandonada pelo entorno da família, mas ainda abrigada por Valdemar.
Em entrevista concedida a colunista Juliana Braga, o presidente do PL afirmou que defenderia o mandato da parlamentar “com todas as nossas forças”.
Ao contrário de Jair Renan, os três, têm mandato ativo e capital político relevante, sobretudo para as eleições municipais de 2024, que Valdemar pretende conquistar pelo menos mil prefeituras.
Em outra ocasião, o 04, como também é chamado, já foi escanteado até pelo pai. Quando o filho foi alvo de outra operação por tráfico de influência, Bolsonaro disse não ter certeza da sua inocência.
“O moleque tem 24 anos agora, acho que ninguém [aqui] conhece ele, vive com a mãe, há muito tempo está longe de mim, mas recebo ele de vez em quando aqui. Tem a vida dele, não sei se está certo ou se está errado, mas peço a Deus que o proteja”, declarou à época.
Quando Jair Renan foi nomeado para ser assessor do senador no início do ano, ele se mudou para Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
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