Os alertas de desmatamento na Amazônia em abril de 2023, comparados ao mesmo mês em 2022, sofreram redução de 67,9%.

A estatística faz parte da coleta de dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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A marca alcançada em abril de 2023 representa a menor taxa registrada desde os últimos três anos, segundo o Inpe.

A queda, entretanto, não manifesta redução nos índices de desmatamento na Amazônia, que permanecem em alta.

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Desmatamento na Amazônia

Os dados de desmatamento, em acumulativo nos últimos nove meses, apresentam 5.977 km² de floresta derrubada.

O valor acumulado é o maior desde 2015, com o início da série histórica de registros.

No mês passado, os maiores índices de alerta ficaram para o Amazonas (89 km²), Pará (86 km²) e Mato Grosso (80 km²).

Os motivos do desmatamento são diversos, mas conforme o Inpe, mais de 90% das áreas desmatadas são para a agropecuária.

A destruição da vegetação é realizada, principalmente, para dar lugar a pastagens e a plantação de soja.

Medidas para redução

Em entrevista recente, o porta-voz do Greenpeace Brasil, Rômulo Batista, citou algumas medidas que podem influenciar na queda.

Dentre os fatores apontados estão os fatores naturais e as iniciativas do governo federal de combate ao desmatamento e garimpo.

No combate a atividades de exploração clandestina, Batista destacou o aumento nas ações de fiscalização e áreas desembargadas.

Entretanto, o porta-voz destacou que é preciso investir em tecnologia e em uma frente de trabalho estruturada para chegar a meta de zerar atividades de desmatamento.

*Sob supervisão de Francisco Santos