O caso de Djidja Cardoso chocou o Brasil desde que a ex-Sinhazinha do Boi Garantido morreu no dia 28 de maio, aos 32 anos. A polícia suspeita de uma overdose de cetamina como a causa da morte.

Há cerca de 40 dias, a polícia investigava Djidja, sua mãe Cleusimar e seu irmão, Ademar. Os três criaram uma seita religiosa que forçava o uso de cetamina para acessar outras dimensões e uma plenitude espiritual.

De acordo com o g1, as investigações começaram no dia 18 de abril. A ex-Sinhazinha faleceu no dia 28 de abril. Uma fonte próxima à família disse ao g1 que familiares tentaram falar com Djidja e, sem respostas, foram até a casa onde ela morava com a mãe e o irmão. Eles chegaram na residência por volta das 6 horas procurando pela jovem, porém a encontraram sem vida em sua cama.

No dia seguinte, 29 de maio, Djidja Cardoso foi velada e enterrada. O Boi Garantido prestou sua última homenagem, mas a mãe de Djidja não compareceu.

No dia 30 de maio, a Polícia Civil do Amazonas deflagrou a Operação Mandrágoras e prendeu Cleusimar e Ademar Cardoso. Além da mãe e do irmão de Djidja, os agentes prenderam também duas funcionárias do salão Belle Femme.

O maquiador Marlisson Vasconcelos se entregou no dia seguinte, 31 de maio. No mesmo dia, a polícia realizou buscas no salão de Djidja e em uma clínica veterinária e apreendeu cetamina, seringas e ampolas.

De acordo com o G1, no último domingo (2), a advogada da família afirmou durante uma coletiva de imprensa que Cleusimar e Ademar sofrem com abstinência na prisão. Além disso, ela disse também que tentará uma internação compulsória para seus clientes.

O ex-namorado de Djidja prestou depoimento na última segunda-feira (3) e disse à polícia que se afastou dela após alerta de seu médico sobre a cetamina.