Neste domingo (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro realizou um ato com seus apoiadores no Rio de Janeiro.

Durante carreata, o pastor Silas Malafaia atacou o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

“Há dois anos, chamo Alexandre de Moraes de ditador da toga. Alexandre de Moraes, quem te colocou como censor da democracia? Quem é você para definir o que um brasileiro pode falar? Todo ditador tem um modus operandi: prende alguns para colocar medo em outros, para que ninguém o confronte”, afirmou Malafaia,

O pastor ainda referiu-se a Pacheco, presidente do Senado, como “frouxo, covarde e omisso” por não se mobilizar contra as ações do ministro Alexandre de Moraes.

“Senhor presidente do Senado, Rodrigo Pacheco! O senhor, até aqui, frouxo, covarde, omisso! Rodrigo Pacheco envergonha o honrado povo mineiro que elegeu ele”, completou Malafaia.

Golpe e Forças Armadas

Silas Malafaia citou também a minuta do golpe, e afirmou ter siso a “maior fake news da história da política do País”.

“É safadeza dizer que Jair Messias Bolsonaro tramou um golpe. Tentativa de golpe está no Artigo 359 do Código Penal, que diz que tentativa de golpe é tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais. Lula foi impedido de ser presidente? Os ministros do STF foram impedidos? Cadê o canhão? Cadê a bomba?”, disse.

Malafaia pediu ainda que os comandantes da Marinham Aeronáutica e Exército deixassem os seus cargos.

“Se esses comandantes militares honram a farda que vestem renunciem dos seus cargos e que nenhum outro comandante de quadro estrela assuma até que haja uma investigação do Senado”.

Entenda o ato

Segundo Bolsonaro, o ato foi em defesa da democracia e liberdade de expressão, que ganhou destaque após embate no X de Alexandre de Moraes e o empresário Elon Musk.

A carreata foi organizada pelo apoiador de Bolsonaro, pastor Silas Malafaia, que desta vez não pagou tudo sozinho. Cerca de 25 deputados apoiadores de Bolsonaro desembolsaram em conjunto cerca de R$ 125 mil para a realização do ato.

Foram usados 2 trios elétricos, 3 tendas com seguranças e grades.