Passear pelo Lago Paranoá, um dos principais símbolos de Brasília, e ainda praticar atividade física são os principais objetivos de quem faz o passeio de Canoa Havaiana.
No programa “Qual é a boa do fim de semana?” desta sexta-feira (20), apresentado pelo jornalista Samuel Calado, os praticantes falam que a atividade tem atraído mais pessoas a cada dia.
A equipe de reportagem do Portal Norte esteve no Centro de Treinamento da Justiça Federal (Centrejufe), local onde funciona o Brasília Paddle Club, para participar de uma aula experimental e conhecer mais sobre o esporte.
O capitão da equipe, o empresário e atleta Andherson Reis, que atua no esporte há 10 anos, reforçou que a atividade é para todos os públicos.
“Qualquer pessoa pode fazer, em qualquer condição física. Aqui atendemos crianças, jovens e adultos também. Possuímos estrutura para atender pessoas com algum tipo de deficiência”, explicou.
O trajeto tem aproximadamente 6 km de extensão e dura cerca de 2 horas, com parada para banho nas proximidades da Ponte Juscelino Kubitschek, outro importante símbolo da capital federal.
Atividade segura
Antes de iniciar a prática, os alunos colocam os coletes salva-vidas, escolhem seus remos e recebem orientações de segurança.
Segundo Andherson, uma garrafinha d’água, protetor solar e óculos escuros são importantes para os praticantes. Além disso, não é obrigatório nadar no lago durante a atividade, mesmo com o uso de equipamentos de segurança.
“Aqui o colete é obrigatório para entrar no lago, mas ninguém é obrigado a nadar. Pedimos que as pessoas venham com roupas de academia, podendo remar descalças ou de chinelo”, destacou.
Os participantes também recebem dicas básicas de remada e comandos utilizados durante o passeio. O principal deles é o “hip”, geralmente dado pelo tripulante mais experiente do grupo. O movimento sinaliza o momento exato de trocar o lado do remo e dos pés de apoio.
No passeio, o servidor público Handemba Mutana foi o escolhido para essa função.
“Eu comecei este ano. É uma atividade que, além de trabalhar muito o físico, proporciona um contato grande com a natureza, com o lago e com a água. É uma prática muito gostosa”, relatou.
Cadelinha Canoa
Durante a atividade, uma “atleta” especial chamou a atenção entre os tripulantes. “Canoa”, como foi carinhosamente batizada pela equipe, é a cadela mascote da turma e foi adotada ainda filhote.
Andherson contou que a relação entre eles foi construída lentamente. Em um dia ela surgiu no local, se alimentou e foi embora. A rotina durou três dias, até que a mascote decidiu não sair mais do local.
“Quando colocamos ela na canoa pela primeira vez, ficou meio enjoada. Na segunda vez, até pulou da canoa, mas agora ela se diverte e até pede para ir”, contou.
Como participar?
As pessoas que quiserem experimentar a aventura podem acessar o Instagram da escola e conferir os horários e turmas. As aulas custam R$ 55 para adultos e R$ 35 para crianças de até 11 anos.
Assista à reportagem completa:
*Por Marcelo Fernandes e Samuel Calado