O humorista Carlinhos Maia reagiu negativamente à pressão dos internautas para que se mobilizasse em apoio ao Rio Grande do Sul. Nas redes sociais, o influencer pediu para que o público dirigisse a indignação às autoridades: “Vocês devem cobrar ao Governo!”.
Os internautas questionam, principalmente, o fato do humorista estar cumprindo agenda em meio às enchentes no estado sulista. As críticas têm relação direta ao Reality Show “Rancho da Barra”, que manteve a programação normal.
Em sua defesa, Carlinhos Maia disse que não poderia parar o trabalho, alegando que cerca de 500 famílias dependem do programa de entretenimento. “Imagine se toda coisa ruim que acontecesse em uma parte do Brasil a gente parasse nosso trabalho”, refletiu.
Além do humorista, outros influenciadores vêm recebendo pressão popular para ajudar na crise humanitário do Rio Grande do Sul. Neste fim de semana, o ex-BBB Matteus Amaral recebeu uma série de críticas, após viajar ao Amazonas em meio as movimentações por ajuda.
Carlinhos Maia e Matteus recebem críticas
Nas redes sociais, internautas não pouparam comentários no vídeo de Carlinhos Maia. Apesar de concordarem com o apontamento do humorista, não deixam de cobrá-lo.
“Ok, ele tá certo, mas também não é a hora de ficar dando esse showzinho de indignação. Tudo ele transforma para ser sobre ele”, opinou um internauta.
Matteus também recebe a mesma pressão popular por cumprir agenda em meio à crise humanitária. Na sexta-feira (6), o ex-BBB chegou ao chorar durante desabafo sobre os ataques; assista.
“Para de vitimismo e vai ajudar o povo que você falou que tanto amava”, rebateu uma internauta.
Número de mortos e desaparecidos no RS
Quanto à crise no Rio Grande do Sul, o estado contabiliza 95 mortes e mais de 130 desaparecidos, conforme dados de terça-feira (7).
O estado do sul do Brasil enfrenta fortes chuvas desde o dia 27 de abril. Com o grande acumulo de água, cerca de 401 municípios vivem estado de calamidade, totalizando 80,6% do estado.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, expressou preocupação com a crise, classificando o panorama atual como uma “catástrofe”. Além disso, ele ainda alertou que os números estão em constante crescimento, embora possam ser imprecisos.