Ao todo, 38 senadores da República podem visitar Anderson Torres na prisão. A decisão, divulgada nesta sexta-feira (5), é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No entanto, ainda por decisão do ministro, foi negada a entrada de Flávio Bolsonaro (PL/SP) e de Marcos do Val (Podemos/ES).

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Segundo Moraes, a decisão foi tomada porque os dois senadores estão na lista de investigados e têm conexão nos fatos apurados no inquérito contra o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Além disso, o ministro do STF conclui na decisão que o ex-gestor deve ficar preso no 19º batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.

Conforme a decisão de Moraes, “não se faz necessária a transferência para o hospital penitenciário, conforme relatório médico e concordância da defesa”.

“As condutas de Marcos do Val são objeto de investigação nesse próprio procedimento e as condutas de Flávio Bolsonaro são investigadas nos autos do INQ 4.828/DF”, disse Moraes.

Por determinação do STF, as visitas vão ser realizadas sem acompanhantes e com, no máximo, cinco pessoas de cada vez.

Não será permitido entrar com celular e nem entregar qualquer mensagem ao também ex-ministro de Justiça.

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Prisão de Anderson Torres

Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro. Ele é investigado por suposta omissão nos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro.

Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto foram invadidos e depredados.

Na época, Torres era secretário de Segurança pública do Distrito Federal. Ele também atuou como ministro do governo de Jair Bolsonaro.