O uso dos fogos de artifício no período das festas de fim de ano torna-se mais frequente e, com a Copa do Mundo do Catar, deve ser potencializado.
Cães e gatos possuem audição sensível e sofrem com sons mais altos. Com os estrondos, os pets podem se assustar, fugir e machucar ao tentar se esconder.
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Há ainda animais que apresentam tremores, taquicardia, agressividade, choro ou latido excessivo.
Segundo veterinários, em alguns, o pânico decorrente do barulho dos fogos de artifício pode matar o pet.
Proteção do pet contra fogos de artifício
A primeira dica é acostumar o animal com sons altos, a recomendação é deixar música ligada no ambiente em que o pet está.
O tutor pode, inclusive, usar vídeos com sons de fogos de artifício ou trovões e ir aumentando aos poucos, na medida que o animal for aceitando.
Outra dica é agir naturalmente, com ações positivas, oferecendo biscoitos e brincando com pet com seus brinquedinhos favoritos.
A interação positiva também vale para o dia da queima de fogos, conforme reportagem do UOL.
Outra dica importante é preventiva e se trata de identificação do pet.
O tutor deve manter o bichinho com identificação e telefone para contato, caso ele fuja de casa no momento da queima de fogos.
É indicado deixar o pet livre de correntes para evitar acidentes e colocá-lo longe de janelas ou de objetos que possa derrubar e se machucar.
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Abaixo, confira mais dicas para acalmar o pet durante a queima de fogos de artifício:
– Durante o dia, passeie com o pet e estimule brincadeiras para gastar energia;
– Deixe o animal em local tranquilo, sem acesso a varandas, e disponibilize tudo que o animal mais gosta, como cama, cobertor, brinquedo;
– Se o pet quiser se esconder, não force sua saída do esconderijo nem reprima o animal por estar com medo;
– Transmita tranquilidade e não tente proteger o animal, pois fará o pet acreditar que está em perigo;
– Não deixe o animal sozinho. Caso ele fique só, a dica é espalhar pela casa alguma peça de roupa, toalha ou cobertor com o cheiro do tutor;
– Protetores auriculares próprios para pets podem ser usados no momento de maior barulho;
– TV ou rádio ligados podem disfarçar o som dos fogos;
– Não ofereça medicamentos sem orientação de um veterinário na tentativa de acalmá-lo;
– Para gatos, tutores podem espalhar feromônios pela casa; para cães, deixe ao alcance brinquedos interativos.
As dicas são do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP) e das empresas DogHero e Petz.