Em greve, os professores e técnicos-administrativos da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) suspenderam as atividades. Os servidores reivindicando melhoria salarial e novo plano de carreira.

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No estado, os docentes da Unir se juntaram efetivamente à greve nesta segunda-feira (15). Já os técnicos-administrativos do Ifro paralisaram gradualmente entre os dias 3 e 10 de abril.

O estado de greve foi aprovado durante uma assembleia realizada na sexta-feira (12) entre professores e técnicos. A movimentação ocorre em todos os campis da instituição; saiba quais são:

  • Guajará-Mirim
  • Porto Velho – unidade Calama
  • Porto Velho – unidade Zona Norte
  • Ariquemes
  • Ji-Paraná
  • Colorado do Oeste
  • Jaru
  • Vilhena
  • Cacoal

Cerca de 70% do corpo docente paralisaram os trabalhos e o corpo técnico deve manter apenas os serviços essenciais, segundo informações da coordenação do movimento grevista da Unir veiculado na imprensa local.

As unidades do Ifro situadas em São Miguel do Guaporé não aderiram à greve. Em Cacoal, os servidores técnico-administrativos devem iniciar a greve na próxima quarta-feira (17) e os docentes na próxima segunda-feira (22).

Greve por melhorias

Os servidores entraram em estado de greve por melhorias em três pontos que incluem a recomposição salarial, reestruturação das carreiras de técnicos-administrativos (TAEs) e docentes e recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Em nota, a reitoria da Universidade Federal de Rondônia e o Instituto Federal do estado reconheceram a legitimidade das reivindicações feitas pelos técnicos e professores.

Os primeiros impactos da greve já são refletidos na suspensão das atividades previstas para o acolhimento dos alunos no primeiro semestre de 2024 na Unir. O primeiro semestre do ano estava previsto para começar nesta segunda-feira (15).