Nesta sexta-feira (9), comemora-se o Dia Nacional da Imunização, data com objetivo de enfatizar a importância de tomar as vacinas.

O objetivo é assegurar tanto a saúde individual quanto a coletiva.

O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro disponibiliza 18 vacinas que contribuem para a prevenção de doenças como poliomielite, sarampo, rubéola e caxumba.

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Já a rede privada fortalece a disponibilidade de imunizantes ao oferecer outras vacinas que não estão disponíveis na rede pública, como para dengue e febre tifoide.

Em ambas as redes de distribuição, os imunizantes são avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e monitorados constantemente.

Na última década, a cobertura vacinal dos brasileiros caiu de 71,94% (em 2012) para 67,93% (em 2022).

Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).

De acordo com especialistas da área, o ideal seria 90% de cobertura, percentual que o país não atinge desde 2015.

Demonstrar a importância da vacinação e a segurança dos imunizantes, contribuindo para a melhora desses índices, é também um dos principais objetivos da data.

Imunização na história

O primeiro registro consolidado do surgimento das vacinas data do século XVIII, quando a varíola, uma doença infectocontagiosa grave e fatal que causa manchas e feridas na pele, assolava o mundo.

Em 1796, o médico francês Edward Jenner injetou uma pequena dose de pus da varíola bovina em uma criança, fazendo com que o paciente manifestasse um quadro leve da doença.

Em seguida, o médico injetou uma amostra de varíola humana, mas o menino já havia adquirido anticorpos e não ficou doente.

A tecnologia foi se aperfeiçoando e as vacinas alcançaram níveis elevados de segurança.

Atualmente, são responsáveis por salvar cerca de 3,5 a 5 milhões de vidas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O infectologista e consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Marcelo Cordeiro, explica como funciona o licenciamento dos imunizantes e como eles agem no organismo.

“Antes de uma vacina ser aprovada, passa por vários protocolos de pesquisa (ensaios clínicos), com controles rigorosos em diferentes fases. Esses ensaios envolvem milhares de participantes e são projetados para avaliar a segurança e eficácia da vacina. Nesse processo, os pesquisadores monitoram de perto os participantes em relação a quaisquer efeitos colaterais ou reações adversas. Somente se uma vacina for considerada segura e eficaz, ela poderá avançar para a aprovação regulatória”, comenta o infectologista.

As vacinas, então, estimulam o sistema imunológico para prevenir o adoecimento por um patógeno específico, caso a pessoa seja exposta a ele posteriormente.

Disponibilidade de vacinas na rede

A rede pública municipal possui as ‘salas de vacina’ em Unidades Básicas de Saúde, CAIC (Centro de Atenção Integral a Criança), Unidades Básicas de Saúde da Família e Policlínicas.

Para saber qual unidade é mais próxima de sua residência, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) em Manaus disponibiliza unidades no site da Semsa.

Na rede privada, é possível localizar clínicas que oferecem outras vacinas, como o serviço de vacinas do Sabin em Manaus.

O Sabin possui 20 vacinas disponíveis no catálogo, sendo que as mais procuradas são para o primeiro ano de vida, que previnem contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, meningite e outras doenças.

O serviço de vacina do Sabin está disponível em Manaus na unidade Vieiralves – rua Rio Itannana, n. º 110, Nossa Senhora das Graças.

O Calendário de Vacinação Nacional pode ser encontrado no site do Governo Federal.

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