Oito integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram presos na noite de quarta-feira (18), próximo ao município de Marianópolis por invasão de terras públicas.
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De acordo com a Polícia Militar do Tocantins (PMTO), sete homens e uma mulher foram detidos legitimamente e conduzidos sem lesões, autuados e depois liberados.
Foram apreendidos também quatro aparelhos celulares e uma moto com placa adulterada.
Os militantes responderão em liberdade pelo crime de invasão de terras da União.
Invasão do MST
O conflito com MST teria começado no fim de semana.
O acampamento havia sido montado inicialmente no domingo (15) e a polícia já havia sido chamada para dispersar as famílias na segunda (16).
A reocupação do acampamento na quarta (18) teria deflagrado um novo confronto.
A PM teria sido chamada novamente e orientou os ocupantes a se retirarem do local.
Os assentados concordaram com a saída e pediram um tempo para remover os materiais utilizados na construção de algumas estruturas de moradia.
Na ocasião, oito pessoas teriam se recusado a acatar a ordem policial e foram detidas.
O MST considera que houve truculência na ação da PM.
Segundo Antônio Marcos Bandeira, líder do movimento no estado, não foi apresentado nenhuma ordem judicial legitimando a desocupação.
A organização alega que a área em questão havia sido destinada para a criação de um projeto de assentamento desde 2004, conforme Portaria Incra.
A PMTO afirmou que as prisões foram efetuadas de acordo com o Procedimento Operacional Padrão (POP), com o uso da força necessária para a condução coercitiva dos autores.
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