Nesta quarta-feira, 22, a China ordenou aos mais de 13 milhões de habitantes da cidade de Xian a permanecerem em suas casas, após a imposição de um rígido lockdown para conter um novo surto de Covid-19.
Semanas antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 em Pequim, o país está em alerta máximo para o surgimento de surtos locais e combate o coronavírus em várias cidades.
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Das 57 novas infecções por coronavírus registradas no país nesta quarta, 53 são de Xian, o que ocasionou as novas restrições impostas, elevando o total de casos para 143, desde 9 de dezembro.
A partir da meia-noite desta quinta-feira, 23, todas as residências poderão enviar, a cada dois dias, um morador para comprar as necessidades básicas. Todos os demais devem permanecer em casa, a não ser em caso de emergência, informou a prefeitura através de seu portal na rede social Weibo.
Os que violarem essas regras devem apresentar provas da existência de ‘circunstâncias especiais’ e enviar um pedido de aprovação. A ordem veio um dia após a cidade começar a testar todos os seus 13 milhões de habitantes.
Atividades de grande porte, inclusive em ambientes externos como parques, estão suspensas. O governo local pediu que as empresas permitam que seus funcionários trabalhem de casa.
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A China, onde surgiu o primeiro surto do coronavírus Sars-Cov-2 no final de 2019, conseguiu diminuir radicalmente os casos da doença desde a metade do ano, através de sua estratégia Zero-covid. A iniciativa envolve controles rígidos de fronteiras, imposição de lockdowns localizados e longas quarentenas.
Até mesmo o surgimento de apenas um caso em uma comunidade pode levar as autoridades a impor restrições.
A política de tolerância zero à Covid-19 foi reforçada a pouco antes da chegada de milhares de atletas internacionais para os Jogos Olímpicos, que se iniciam em pouco mais de um mês. Pequim já começou a exigir testes negativos de Covid-19 para os viajantes que chegam ao país, além de limitar o tráfego aéreo interno.
Além da Covid-19, Xian ainda sofre com o surgimento nos últimos meses de uma febre hemorrágica potencialmente mortal, transmitida por animais roedores. As autoridades afirmam que a ocorrência da doença é normal no norte da China, e pode ser evitada através da vacinação.
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