A mãe de Djidja Cardoso, Cleusimar, queria abrir uma clínica veterinária para comprar cetamina com mais facilidade.
A informação é do delegado Cícero Túlio, responsável pela investigação do caso. Segundo o portal g1, a família Cardoso já havia alterado as atividades econômicas do CNPJ do salão Belle Femme.
O delegado afirmou nesta segunda-feira (10) que encontrou informações em conversas no celular de Cleusimar.
“A gente conseguiu identificar de que ela pretendia abrir uma clínica veterinária, sobretudo, para facilitar o acesso e compra a esse tipo de medicação, que é uma medicação controlada”, disse ele.
A família Cardoso havia se tornado dependente química de cetamina, droga utilizada em animais e em humanos. O uso da droga acontecia nos rituais religiosos da seita “Pai, Mãe, Vida”, criada por Cleusimar. A cetamina ajudaria o seguidor da seita a alcançar a “plenitude espiritual”.
Djidja Cardoso morreu no dia 28 de maio, aos 32 anos de idade, na casa onde ela morava em Manaus (AM) com a mãe e o irmão, Ademar, também suspeito de criar a seita. A Polícia Civil do Amazonas suspeita que Djidja tenha morrido após uma overdose de cetamina.
As investigações sobre a família de Djidja começaram cerca de 40 dias antes de sua morte. Porém, a ex-Sinhazinha faleceu antes de ser investigada pela polícia.
Apesar disso, Cleusimar e Ademar, mãe e irmão de Djidja, estão presos desde o dia 30 de maio.