Um grupo de mulheres indígenas querem a liberdade do ex-servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) e presidente de uma organização indígena, Gilmar Palheta Assunção.

Desde o dia a terça-feira (26), elas protestam com cartazes pedindo a soltura de Gilmar em frente à sede da FUNAI de Nova Olinda do Norte, interior do Amazonas.

Durante a manifestação, as indígenas da etnia Munduruku, afirmam que as denunciantes dos abusos receberam ameaças de pessoas que querem se apropriar da terra demarcada.

A prisão de Gilmar aconteceu dia 20 de março durante uma operação da Polícia Federal no município amazonense.

Investigação

O ex-servidor é suspeito de abusar de menores de idade e mulheres indígenas do município. Em troca, Gilmar ajudava em processos de benefícios sociais, abertura de conta bancária e até aposentadoria, conforme investigação da Polícia Federal.

Pelo menos 20 pessoas podem ter sido vítimas do ex-servidor. As denúncias começaram em setembro do ano passado, segundo a investigação. Ele foi exonerado do cargo.