O senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse, em entrevista ao Portal Norte, que as Organizações-Não Governamentais (ONGs) ambientais influenciam o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a transformar pardos e mestiços em indígenas.

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“Eles transformaram muitos pardos e mestiços em indígenas. Eles quem? As ONGs”, diz Plínio.

Segundo o senador, durante o serviço de pesquisa, o Instituto induz as pessoas a se autodeclararem indígenas para que possam receber benefícios do governo federal, como acesso a bolsas de estudo e cestas básicas.

Além disso, de acordo com Plínio, a ampliação do território indígena aumenta, consequentemente, o campo de atuação das ONGs, o que favorece a exploração desses povos.

“Com aquele serviçozinho, influenciaram o IBGE. Então chega na família: como é seu nome? Dona Joana, a senhora tem descendência indígena? Eu não, eu sou mestiça. Mas olha, se declara indígena que seus filhos vão ter bolsa de estudo, a senhora vai ter cesta básica, a Funai não vai lhe perturbar, o Ibama não vai lhe perturbar e a Federal não vai lhe perturbar”, explica o senador.

“Se você tinha um indígena vizinho, junta esse indígena vizinho com essa nova família e o território vai aumentando. É simples assim”, concluiu Plínio.

Plínio também apresentou um projeto em que defende transparência e publicidade nas doações feitas às Organizações. “O brasileiro tem que saber quanto a ONG recebeu”, destaca.

“Eles ficam com até 80% que arrecadam ficam para eles. Estudo, viagens, seminários. É uma enganação, uma enrolação. O que nos irrita, nós brasileiros e como amazônidas, é que enquanto eles enriquecem, enquanto eles vivem de forma nababesca, o nosso povo empobrece”, ressalta.

Plínio salienta que no estado do Amazonas, atualmente, 56% da população vive abaixo da linha da pobreza, enquanto as ONGs têm milhões.