Um grupo de indígenas invadiu a área cercada do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde deste domingo (25).

Eles saltaram o alambrado que cerca a Corte e ficaram na marquise do prédio, no entanto, não entraram no STF.

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Indígenas

O motivo para furar o bloqueio foi a prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante, investigado por atos antidemocráticos e apoiador do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Após pedidos dos agentes de segurança do STF, o grupo, de cerca de 25 indígenas, deixou o prédio por volta das 18h30.

Grupo detido

Mais tarde, às 21h30, a Polícia Militar abordou um outro grupo de pessoas que se dirigiam ao Supremo Tribunal Federal para pedir a soltura do indígena.

O grupo foi encontrado com estilingues, rádios comunicadores e uma faca. Todos foram conduzidos à Delegacia de Polícia e um Termo Circunstanciado de Ocorrência pelo porte de arma branca foi produzido.

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Atos antidemocráticos de bolsonaristas em Brasília

Após a prisão de José Acácio Tserere Xavante, em 12 de dezembro, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), apoiadores radicais de Bolsonaro cometeram diversos atos de vandalismo em Brasília.

Carros e ônibus foram danificados e incendiados, vias foram bloqueadas e bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, para onde o indígena foi levado.

Botijões de gás foram espalhados nas ruas da cidade, postes, semáforos e placas de trânsito foram danificados. A Polícia Militar reagiu com bombas de gás e balas de borracha.