O faturamento do mercado de automação residencial deve crescer dos atuais US$ 72,30 bilhões para US$ 163,24 bilhões em 2028.
A estimativa é da pesquisa da Fortune Business Insights cujos números representam uma taxa de crescimento anual composta de 12,3% no período 2021-2028.
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A projeção de crescimento do mercado de casas inteligentes se concentra nas áreas de segurança, gerenciamento de energia e entretenimento.
Também integram a lista os eletrodomésticos inteligentes, controle e conectividade e conforto e iluminação.
Automação residencial e customização
Para a diretora comercial da empresa Elgin, Patrícia Lima, a automação residencial de casas e apartamentos ultrapassa as questões do conforto e favorece o bem-estar do ser humanos.
“Representa customização e melhor aproveitamento do tempo, fazendo com que os dispositivos e aparelhos sejam programados e trabalhem a favor do ser humano”, disse.
A média mundial de residências com pelo menos um dispositivo de automação gira em torno de 14%. No Brasil, cerca de 10% das moradias possuem algum grau de automação.
Conforme o relatório, o que impulsiona esse aumento é o maior interesse por tecnologias de Internet das Coisas (IoT).
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No entanto, o que mais tem se destacado é a busca por uma automação DIY, em que os usuários montam a própria casa inteligente de forma personalizada.
Há um tempo, ter uma casa inteligente era para famílias das classes mais ricas, hoje, a realidade é diferente.
“Atualmente, já existem dispositivos produzidos em grande escala e que cabem no bolso de todo mundo’, explica Patrícia.
Outro fator que contribui para o aumento dos consumidores de automação residencial é a facilidade do manuseio de lâmpadas, luminárias, interruptores e plugs inteligentes.
Os acionamentos desses aparelhos já podem ser feitos remotamente, via app no celular ou comando de voz.