Mais uma proteína responsável pelo espalhamento do melanoma, tipo mais agressivo de câncer de pele, foi identificado em novo estudo de pesquisadores da Inglaterra.

A pesquisa, realizada por estudiosos da Queen Mary University of London, foi publicado na revista científica Nature Cell Biology.  

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Chamada LAP1, a substância possibilita que as células cancerígenas mudem a forma de seu núcleo, tornando-as aptas a migrarem e se espalharem para outros órgãos.

A descoberta colabora para o desenvolvimento de novas tecnologias medicinais capazes de impedir o surgimento de metástases, aumentando as chances de cura da doença.

Embora o melanoma represente apenas 3% dos casos de câncer de pele no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ele provoca os piores prognósticos.

O melanoma é reconhecido pela gravidade e pela alta possibilidade de espalhamento para outros órgãos.

“Como o LAP1 é expresso em níveis tão altos nas células metastáticas, interferir nessa maquinaria molecular pode ter um grande impacto na disseminação do câncer”, disse a professora de biologia Victoria Sanz-Moreno.

Conforme a profissional da universidade da Inglaterra e uma das responsáveis pelo estudo, atualmente, não há medicamentos que tenham como alvo o LAP1 diretamente.

“Portanto, olhando para o futuro, gostaríamos de investigar maneiras de atingir o LAP1 e o envelope nuclear para ver se é possível bloquear esse mecanismo de progressão do melanoma”, complementa.

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Como prevenir o câncer de pele

Veja recomendações dos especialistas para se prevenir contra o câncer de pele:

– Proteja-se do sol. Evite exposição ao sol em horários de maior intensidade, como entre 10h e 16h. Se não for possível, adote proteção;

– Utilize o FPS ideal. Ao escolher o protetor solar, evite aqueles com FPS menores que 30;

– Protetor solar é rotina. Ele deve fazer parte da rotina e reaplicação a cada duas horas;

– Considerar fatores hereditários. Adote cuidado de proteção, observe sua própria pele com frequência e tenha acompanhamento com um médico;

– Procure um dermatologista. A recomendação é ir ao dermatologista pelo menos uma vez ao ano.