Voluntários e agentes das forças de segurança do Rio Grande do Sul contabilizam mais de 11 mil animais de estimação e silvestres resgatados, após chuvas que atingem o estado desde o fim de abril.
Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas (Cpama-Aleam) afirma que resgatou mais de 400 destes animais. A iniciativa tem veterinários voluntários do estado. Eles atuam há uma semana em Canoas.
Os dados são desta terça-feira (14). Dentre os 11.002 animais resgatados, predominam cães e gatos, mas também há aves, guaxinins e cavalos.
Um deles é o “Caramelo”, que ficou horas preso no telhado de uma casa inundada em Canoas. Ele repercutiu nas redes sociais e teve o resgate transmitido ao vivo por diversas emissoras de TV.
Destinação dos animais resgatados
Os animais resgatados são submetidos a uma avaliação veterinária. A organização devolve aqueles em bom estado de saúde aos seus tutores. Quando não é possível identificar os responsáveis, os animais são encaminhados para abrigos públicos, organizações não governamentais (ONGs) ou clínicas veterinárias, caso apresentem ferimentos.
“Estamos providenciando um espaço para abrigar os animais que continuam sendo resgatados da enchente. Conseguimos acomodá-los aqui e criamos uma área para 180 cães”, destacou André Ellwanger, secretário interino da secretaria municipal de Proteção Animal (Sempa), nas redes sociais.
Ele também ressaltou o estado debilitado em que muitos dos cães chegam ao abrigo temporário, com necessidade urgente de alimentação e água. Como em outras localidades, a comunidade conta com uma grande presença de voluntários, especialmente veterinários.
“Nosso objetivo é fornecer um mínimo de conforto para esses animais e divulgar informações para a sociedade para facilitar o reconhecimento por parte dos tutores, que poderão vir buscá-los”, acrescentou o secretário.