As advogadas de defesa da família de Djidja Cardoso falaram pela primeira vez neste domingo (02), em coletiva. Durante as falas negaram a existência de seita ou a prática de rituais realizados por parte de seus clientes.
De acordo com a TV Norte Amazonas, a equipe de defesa salientou a importância de esclarecer que não há provas de funcionários do salão de beleza envolvidos com atos ilegais. Além disso, uma das advogadas que é próxima da família, explicou que Cleusimar, a mãe de Djidja, oferecia a cetamina para todo mundo.
Em outro momento do vídeo, elas negam a seita “Pai, Mãe, Vida”, defendem que a família estava sob o uso de drogas. Por isso, compartilhavam o que criam no livro “Cartas de Cristo”, mas que isso não era um seita, mas sim delírios de pessoas viciadas em droga.
Uma das advogadas afirmou que a seita não existia novamente. “A família Cardoso se drogava em casa, por isso o isolamento. Todo mundo sabe que é um dos sintomas, a necessidade do viciado em se isolar, porque ele quer fazer só aquilo. A Djidja, eu presenciei, nem saia do quarto. Que ritual é esse que as pessoas ficam isoladas?”, questionou.
Ao todo, cinco pessoas foram detidas e são investigadas pela participação no esquema. Os advogados afirmam que a prisão salvou a vida delas. “Se essa operação tivesse sido deflagrada algumas semanas atrás, a Djidja estaria viva”.
Confira o vídeo completo neste link.