O governo do Acre declarou estado de emergência devido à superlotação das unidades de saúde por conta dos efeitos nocivos da fumaça causada pelas queimadas.

A tendência de aumento na concentração de material particulado no ar ocorre especialmente nos meses de agosto a outubro, podendo se estender a novembro e dezembro devido ao fenômeno climático “El Niño”. 

A elevação na concentração ultrapassa os limites recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O medida do estado foi anunciada na terça-feira (19).

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O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, alerta que os grupos mais vulneráveis incluem crianças menores de 5 anos e idosos com problemas pulmonares. 

Os sinais mais preocupantes a serem observados incluem dificuldades para realizar atividades normais, retrações musculares no tórax e esforço respiratório.

Pascoal também ressalta a importância de direcionar os pacientes para as unidades de saúde apropriadas, a fim de evitar tumultos.

Segundo o gestor, o pronto-socorro deve ser reservado para casos graves, como pacientes com infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).

“Os pacientes podem procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), onde temos todas as condições para o atendimento, incluindo leitos de retaguarda e uma usina de oxigênio. Possuímos toda a estrutura necessária para oferecer assistência de qualidade à população. Portanto, se você estiver se sentindo mal ou apresentar sintomas respiratórios, procure as UPAs para atendimento”, enfatizou Pascoal.

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