O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) tornou público o resultado de uma pesquisa sobre o cenário da segurança em Rio Branco.

O estudo foi realizado pela Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública entre 2019 e 2022.

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Além da percepção de insegurança, também foram investigados os fatores associados à vitimização da população da capital acreana.

De acordo com a análise descritiva dos 385 questionários aplicados, os moradores enfrentam desafios em relação à sua segurança. 

Inseguros

Os resultados mostram que as pessoas de forma geral se sentem inseguras, pois 71,75% dos entrevistados responderam que não se sentem seguros. 

As mulheres são as mais inseguras, principalmente com relação ao assédio moral/sexual e preconceitos.

Embora confiem em algumas instituições, como a Polícia Civil e o Ministério Público, eles relataram não se sentirem seguros na cidade. 

Muitos expressam medos relacionados a roubos, furtos, saídas noturnas e à presença de organizações criminosas.

A confiança na Polícia Civil e no Ministério Público aumentou a probabilidade de se sentir seguro na cidade.

No entanto, o uso de armas de fogo por policiais em locais de festa, associado ao consumo de bebidas alcoólicas, reduziu essa percepção. 

A pesquisa também identificou variáveis relacionadas à percepção de vitimização. 

A confiança na Polícia Militar, gênero e idade foram fatores apontados que reduziram a probabilidade de alguém se tornar vítima de algum crime. 

Por outro lado, a localização da residência aumentou a probabilidade de vitimização em Rio Branco.

Veja relatório do MPAC:

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