As queimadas no Acre provocam, nesta terça-feira (17), uma deterioração significativa na qualidade do ar. O Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA) classificou a poluição no estado em cinco categorias: “boa”, “moderada”, “ruim”, “muito ruim” e “péssimo”.

As concentrações de partículas variam entre 13 e 157 micrômetros por metro cúbico (µg/m³) em diferentes municípios. Em Rio Branco, os níveis de poluentes oscilam entre 95 e 129 µg/m³. A situação também é crítica em várias localidades:

  • Vila do Incra: 157 µg/m³ (“péssimo”);
  • Sena Madureira: 142 µg/m³ (“péssimo”);
  • Manoel Urbano: 120 µg/m³ (“muito ruim”);
  • Santa Rosa do Purus: 71 µg/m³ (“ruim”);
  • Feijó: 55 µg/m³ (“ruim”);
  • Tarauacá: 52 µg/m³ (“ruim”);
  • Jordão: 43 µg/m³ (“moderada”);
  • Cruzeiro do Sul: 38 µg/m³ (“moderada”);
  • Xapuri: 32 µg/m³ (“moderada”); e
  • Plácido de Castro: 13 µg/m³ (“boa”).

Em resposta à situação, o Governo do Acre suspendeu as aulas em sete municípios no dia 9 de setembro devido à densa fumaça.

Classificação do aplicativo SELVA

A classificação é definida da seguinte forma:

  • “Boa” para níveis entre 0 e 25 µg/m³;
  • “Moderada” para índices de 25 a 50 µg/m³;
  • “Ruim” para 50 a 75 µg/m³;
  • “Muito ruim” para 75 a 125 µg/m³; e
  • “Péssimo” para 125 a 160 µg/m³.

Queimadas no Acre

Entre 1º de janeiro e 10 de setembro de 2024, o Acre registrou 4.066 focos de queimadas, o que impacta significativamente a qualidade do ar na região.

Enquanto a capital, Rio Branco, enfrentou dias de intensa fumaça, o município de Feijó se destaca com 1.034 ocorrências de incêndios florestais desde o início do ano. Os dados são do programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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