A qualidade do ar no Acre apresenta, nesta quinta-feira (19), variações substanciais, de acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA). A poluição foi classificada em quatro níveis: “boa”, “ruim”, “muito ruim” e “péssimo”.
A maior parte das localidades está na faixa “muito ruim”. As concentrações de partículas inaláveis variam de 3 a 262 micrômetros por metro cúbico (µg/m³). Em Rio Branco, os níveis estão entre 182 e 262 µg/m³. Outras cidades enfrentam índices preocupantes:
- Xapuri: 124 µg/m³ (“muito ruim”);
- Vila do Incra: 123 µg/m³ (“muito ruim”);
- Sena Madureira: 116 µg/m³ (“muito ruim”);
- Manoel Urbano: 114 µg/m³ (“muito ruim”);
- Santa Rosa do Purus: 110 µg/m³ (“muito ruim”);
- Feijó: 83 µg/m³ (“muito ruim”);
- Tarauacá: 65 µg/m³ (“ruim”);
- Jordão: 60 µg/m³ (“ruim”);
- Cruzeiro do Sul: 59 µg/m³ (“ruim”); e
- Plácido de Castro: 3 µg/m³ (“boa”).
Classificação do SELVA
O SELVA classifica a qualidade do ar conforme as seguintes faixas:
- Boa: 0 a 25 µg/m³;
- Moderada: entre 25 e 50 µg/m³;
- Ruim: de 50 a 75 µg/m³;
- Muito ruim: de 75 a 125 µg/m³; e
- Péssima: de 125 a 160 µg/m³.
Acre tem mais de 2 mil focos de incêndio em 15 dias
Nos primeiros 15 dias de setembro, o Acre registrou 2.336 focos de incêndio, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse número representa um aumento de 59% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 1.466 focos.
Em 2024, Feijó lidera com 630 focos, correspondendo a 27% do total, seguido por Tarauacá com 415 focos (17,8%) e Cruzeiro do Sul com 241 focos (10%). Rio Branco, a capital, aparece em sexto lugar com 122 focos.
As cidades com menor número de queimadas são Capixaba, com 4 focos (0,2%), Plácido de Castro, com 7 focos (0,3%), e Epitaciolândia, com 8 focos (0,3%).
Até o dia 15 de setembro de 2024, o total acumulado de focos de incêndio é de 5.073, o que representa 77% do total registrado em todo o ano de 2023, que foi de 6.562 focos.
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