O Acre enfrenta um aumento significativo nas queimadas, o que impacta a qualidade do ar em diversas cidades, incluindo a capital, Rio Branco, que nesta terça-feira (24) amanheceu coberta por fumaça.
No entanto, o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA) classificou a qualidade do ar na cidade como “muito ruim”.
As medições indicam que a concentração de partículas no ar em Rio Branco varia entre 78 e 89 micrômetros por metro cúbico (µg/m³), o que se enquadra na categoria de “muito ruim”, que abrange níveis entre 75 e 125 µg/m³.
Por fim, na segunda-feira (23), a capital registrou concentrações críticas de partículas.
Qualidade do ar nos municípios
Ao contrário de Rio Branco, muitos municípios do Acre apresentam classificações de qualidade do ar que variam entre “boa”, “moderada” e “ruim”. As cidades com os índices de poluição destacados são:
- Assis Brasil: 73 µg/m³, classificada como “ruim”;
- Vila do Incra: 51 µg/m³, classificada como “ruim”;
- Manoel Urbano: 45 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Sena Madureira: 41 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Santa Rosa do Purus: 39 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Epitaciolândia: 37 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Xapuri: 32 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Cruzeiro do Sul: 21 µg/m³, classificada como “boa”;
- Tarauacá: 21 µg/m³, classificada como “boa”;
- Feijó: 13 µg/m³, classificada como “boa”; e
- Plácido de Castro: 2 µg/m³, classificada como “boa”.
Para referência, a classificação “boa” é aplicada a níveis de poluição entre 0 e 25 µg/m³, enquanto “moderada” abrange concentrações de 25 a 50 µg/m³. A categoria “ruim” é atribuída a níveis de 50 a 75 µg/m³.
Acre registra 163 focos de queimadas em um único dia
No último domingo (22), o Estado do Acre registrou 163 focos de queimadas, conforme dados do sistema BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados na segunda-feira (23).
O número representa 8,3% do total de 1.943 focos de incêndio registrados em todo o Brasil nas 24 horas anteriores. O estado de Mato Grosso lidera a lista, com 547 focos, seguido pelo Amazonas, com 448, e Rondônia, com 239.
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