Após o anúncio do governo sobre o cancelamento das provas objetivas e discursivas do concurso público da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE-Acre), realizadas no último domingo (1), ainda não há uma data definida para a aplicação das novas provas.

Contudo, de acordo com o secretário da Educação, Aberson Carvalho, o governo deve remarcar as provas para depois do carnaval de 2025, com previsão para o mês de março. Esse período permitirá à banca organizadora divulgar um novo cronograma.

“São 46 mil pessoas inscritas. Para se ter uma ideia, o Enem contou com 16 mil inscritos. Agora, é hora de elaborar um novo cronograma com toda a calma do mundo, levando em conta que há muitos candidatos de outros estados”, declarou.

O secretário também explicou que, no último domingo, as provas foram realizadas em 159 escolas de todo o estado, com 8 a 10 salas de aula sendo usadas em cada unidade.

Sobre a possibilidade de trocar a banca organizadora do concurso SEE-Acre, Carvalho afirmou que precisam respeitar o contrato com a atual empresa.

“Estamos aguardando divulgar um novo cronograma com as datas. O motivo de não haver troca na organização é simples: precisamos respeitar um contrato estabelecido. Para garantir a isonomia e a transparência necessárias, decidimos cancelar as provas”, concluiu.

Por que o governo cancelou as provas do concurso SEE-Acre?

A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE-Acre) aplicou as provas do concurso público no último domingo (1º). No entanto, contratempos marcaram a aplicação na Escola Djalma Teles, no bairro Jorge Lavocat, em Rio Branco.

Candidatos ao cargo de professor de educação física enfrentaram a falta de cadeiras, o que gerou confusão no local.

Ademais, a situação foi tão intensa que a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu a coordenadora da SEE responsável pela aplicação das provas na escola.

Na segunda-feira (2), o governo do Acre anunciou o cancelamento de uma das etapas do concurso público. A decisão veio após diversas denúncias de irregularidades durante a aplicação das provas.

Conforme informações do governo, a empresa contratada para organizar o certame não forneceu os documentos necessários para esclarecer os problemas relatados. Ação motivou o cancelamento da etapa.