Ícone do site Portal Norte

Caso Bruno e Dom: lentidão na internet atrapalha audiências no Amazonas

Caso Bruno e Dom ocorreu na região do Vale do Javari - Foto: Reprodução/Wikimedia Commons/Agência Senado

Caso Bruno e Dom ocorreu na região do Vale do Javari - Foto: Reprodução/Wikimedia Commons/Agência Senado

Parte das audiências do caso Bruno e Dom teve que ser suspensa devido lentidão na internet em Tabatinga, no interior do Amazonas, na segunda-feira (20).

As audiências que irão definir se os acusados irão à Júri Popular seguem nesta terça (21), conforme a Justiça Federal de 1º Grau no Amazonas.

+ Envie esta notícia no seu Whatsapp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Ainda segundo informações da assessoria de comunicação da Justiça Federal, das 12 testemunhas, apenas uma foi ouvida até o momento.

Além das testemunhas do crime, os três réus acusados de matar o indigenista, Bruno Pereira, e do jornalista britânico, Dom Phillips.

1º dia de audiência

Em razão de problemas de internet nos presídios federais de Catanduvas e Campo Grande na parte da manhã de segunda (20), a audiência, que começou às 8h, precisou ser suspensa e foi retomada às 13h.   

Ainda segundo a Justiça Federal, devido a falha e lentidão da internet na subseção de Tabatinga na parte da tarde de segunda, somente foi possível a oitiva de Orlando de Moraes Possuelo.  

Os réus participam dos atos por videoconferência, permanecendo nos presídios federais onde se encontram custodiados.

Próximas audiências

Os acusados Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, “Dos Dantos”; e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha” serão interrogados após a oitiva de todas as testemunhas.

Acusados dos assassinatos serão ouvidos após depoimento de testemunhas – Foto: Arquivo/PF

Parte das testemunhas estão sendo ouvidas presencialmente e parte de modo remoto, segundo a Justiça Federal no Amazonas.  

As audiências se seguem nesta terça (21) e na quarta (22)e, havendo necessidade, poderão ser designadas novas datas complementares.

RELACIONADAS

+ Caso Bruno e Dom: audiências são canceladas pela Justiça do Amazonas

+ OEA solicita proteção a 11 integrantes da Univaja, no Amazonas

+ Justiça marca audiência inicial do caso Bruno e Dom, mortos no AM

+ Suspeito de mandar matar Bruno e Dom pode ser solto, decide Justiça

+ ‘Colômbia’ e suspeitos do caso Bruno e Dom serão transferidos para Manaus

+ Caso Bruno e Dom: avião da PF com restos mortais chega a Brasília para identificação

+ Caso Dom e Bruno: Colômbia foi mandante dos assassinatos, diz PF

+ Caso Dom e Bruno: suspeitos ‘Pelado da Dinha e ‘Dos Santos’ são transferidos para Manaus pela Polícia Federal

+ Caso Dom e Bruno: Justiça do Amazonas manda processo para esfera federal

+ Caso Dom e Bruno: ‘Não há indícios da participação de mais pessoas no assassinato’, diz PF

+ Caso Dom e Bruno: restos mortais serão encaminhados para perícia em Brasília

Caso Bruno e Dom

Bruno e Dom foram vistos pela última vez em 5 de junho, quando passavam em uma embarcação pela comunidade de São Rafael, em direção a Atalaia do Norte, interior do AM.

A viagem de 72 quilômetros deveria durar apenas duas horas, mas eles nunca chegaram ao destino.

Os restos mortais deles foram achados em 15 de junho. 

Caso Bruno e Dom: corpos foram enterrados em área de mata – Foto: Divulgação/PF

Eles foram mortos a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados. 

Segundo a PF, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom, baleado uma vez, no tórax.

A polícia achou os restos mortais dos dois após Amarildo da Costa Oliveira confessar envolvimento nos assassinatos e indicar onde estavam os corpos.

Sair da versão mobile