O prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP), que está afastado de suas funções, foi solto da prisão e colocou tornozeleira eletrônica neste domingo (16).
Peixoto é suspeito de lavagem de dinheiro, crimes licitatórios e corrupção ativa e passiva.
Ele foi preso na ‘Operação Garrote’ no mês de junho. Ele está proibido pela justiça de entrar nas dependência da prefeitura de Borba por 180 dias.
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O prefeito chegou no 1º Distrito Integrado de Policia (DIP), no Bairro Praça 14, no início da tarde deste domingo.
Acompanhado por agentes penitenciários, Simão saiu da delegacia e chegou a acenar para as pessoas que estavam na frente da van.
A investigação aconteceu através do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), com a ‘Operação Garrote‘.
Veja:
Liberdade provisória
Além de Simão Peixoto, os outros investigados na operação respondem pelo caso em liberdade.
O Juiz determinou que os suspeitos sejam monitorados, em liberdade, através de tornozeleiras eletrônicas.
Dentre as regras impostas, os suspeitos estão proibidos de entrar em órgãos e repartições do município de Borba.
Além disso, Simão Peixoto pagará fiança de 80 salários mínimos e os demais investigados, fiança de 20 salários.
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Caso Simão Peixoto
A operação garrote aconteceu no dia 23 de junho, tendo como principal alvo o prefeito Simão Peixoto.
Além dele, a operação também investiga um grupo de empresários e agentes públicos atuantes na cidade de Borba.
Na época, a operação realizou 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares.
O Desembargador João de Jesus Abdala Simões chegou a afirmar que o grupo desviou, em média, R$ 29,2 milhões.