Por recomendação da Defesa Civil do Estado do Amazonas, o Porto de Autazes será isolado a partir desta quarta-feira (9) devido a riscos de rachadura.
A decisão foi tomada após a Defesa Civil municipal identificar uma fissura de aproximadamente 350 metros de extensão e 15 centímetros de espessura no local, durante uma vistoria realizada na tarde desta terça-feira (8). Como medida de segurança, os barcos que estão próximos ao perímetro afetado serão retirados, e a população local será orientada a evitar a circulação na área do porto.
A Defesa Civil do Estado enviará uma equipe técnica especializada para realizar uma avaliação mais detalhada das condições geológicas da região.
Moradores relataram nas redes sociais que estão temerosos após o desabamento em Manacapuru e pedem ajuda às autoridades. Eles destacam que no local há barcos, balsas e flutuantes utilizados como moradia, o que aumenta a preocupação com a segurança.
Ainda segundo as autoridades, o isolamento é uma medida preventiva para garantir a segurança dos moradores e trabalhadores que utilizam o porto. O laudo técnico da Defesa Civil será fundamental para definir os próximos passos, incluindo possíveis ações de contenção ou recuperação da área.
Em nota, a Prefeitura de Autazes reforça que a população deve seguir as orientações das autoridades competentes para evitar riscos, e novas informações sobre a situação serão divulgadas conforme o andamento da avaliação técnica.
Desabamento em Manacapuru: Polícia Civil confirma dois desaparecidos
A tragédia na comunidade Porto de Pedra, em Manacapuru, a 68 quilômetros de Manaus, deixou um lastro de estragos, com flutuantes, carros e a estrutura do porto do município tragados pelo deslizamento de terra.
Ao menos duas pessoas estão desaparecidas, de acordo com a Polícia Civil de Manacapuru.
Em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta terça-feira (8), o titular da Polícia Civil do Município, Mauro Soares, confirmou o número e nome dos desaparecidos: Frank Lins Pinheiro de Souza, de 37 anos e Leticia Queiroz, de 6 anos. Por conta do risco de novos deslizamentos, a perícia ainda não foi realizada.