O governo do Amazonas antecipou para a próxima quinta-feira (31) o pagamento do Auxílio Estadual permanente, inicialmente programado para novembro.
O benefício, destinado a mais de 300 mil famílias em situação de vulnerabilidade no estado, visa mitigar os impactos da estiagem, conforme anunciado pelo Comitê de Enfrentamento à Estiagem e Eventos Climáticos no mês passado.
A alteração no cronograma de pagamentos começou em setembro, quando os beneficiários que receberiam o auxílio no dia 20 de outubro tiveram o valor de R$ 150 depositado em 30 de setembro.
Por fim, agora, o pagamento previsto para 20 de novembro será realizado em 31 de outubro, resultando em uma injeção de mais de R$ 45 milhões na economia local.
Auxílio Estadual
O Programa Auxílio Estadual é uma iniciativa do governo voltada para oferecer suporte financeiro e recursos a famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica.
Para garantir que a ajuda chegue a quem realmente precisa, o programa adota critérios de classificação específicos que orientam a seleção dos beneficiários.
Compreender esses critérios é essencial para quem busca assistência e para aqueles que trabalham na gestão e na aplicação do programa.
Critérios para ser aprovado no Programa
- Representante familiar igual ou maior de 18 anos;
- Famílias beneficiárias de programa de transferência de renda, em situação econômica de renda de “extrema pobreza” e “pobreza”;
- Família do CadÚnico com renda per capita de até ½ salário mínimo, atendendo aos critérios de:
- Família com Pessoa com Deficiência (PcD);
- Família com representante familiar idoso;
- Família com representante familiar do sexo feminino, sendo a provedora da renda e sustento familiar.
Seca histórica do Rio Negro
Antes do atual recorde, de 2024, considerava-se a pior seca dos rios amazônicos a de 2023. No ano passado, o Rio Negro chegou a 12,70 metros no dia 26 de outubro. Por outro lado, a atual seca quebrou o recorde com muitos dias de antecedência, no dia 4 de outubro.
Ademais, cinco dias depois, as águas escuras desceram até atingir a pior marca da história, os 12,11 metros. No entanto, apesar do cenário crítico de estiagem, tudo indica que a recuperação em 2024 seja mais rápida do que em 2023.