A adolescente de 16 anos que agrediu e matou o filho, de 1 ano, no município de Codajás, disse em depoimento que já tinha sentido vontade de matar a criança em outras situações.

“Ela alegou que a criança chorava muito, perturbava o sossego da casa e por várias vezes ela sentiu vontade de matar essa criança (…) Ela disse que o filho aparentava ser doente e tirava o sossego dela. A adolescente e não demonstrou qualquer ato de compaixão”, disse o delegado Paulo Mavignier, durante uma coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (11).

Conforme relatado pela autoridade policial, a adolescente afirmou que acreditava que o filho era
doente e que o choro dele incomodava a todos, e por isso o matou em Codajás.

Na ocasião, ela se referia ao irmão, Roney Marinho de Abreu, 38, e a cunhada, Maria Aparecida Pantoja Garcia, 25, que moravam na mesma casa.

Vinicius Gael Abreu Correa, chegou a ser encaminhado ao hospital do município de Codajás. No entanto, já chegou morto. O seu corpo apresentava diversos hematomas e fraturas, principalmente nas costelas.

“O corpo apresentava marcas de agressão, fraturas nas costelas, no braço, muito espancamento, uma violência absurda contra uma criança de apenas 1 ano”, disse Paulo.

O crime

A notícia da morte do bebê gerou revolta na população de Codajás, levando os moradores do município a se reunirem em frente à delegacia durante a noite em um protesto marcado por gritos de “justiça, justiça”.

Em vídeos que circulam nas redes sociais, a população aparece exigindo que a mulher seja entregue a eles, com o objetivo de fazer justiça com as próprias mãos.